sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Os Acumuladores de Animais





Os acumuladores de animais podem pensar que «amam» os animais, mas não reconhecem o facto de não estarem a cuidar deles de uma forma responsável, mesmo quando os animais passam fome ou estão gravemente doentes.
Normalmente, não concebem a ideia de eutanásia, e muitos animais são «salvos» para definhar num ambiente imundo e superpovoado onde sofrem de má nutrição, doença, inactividade, má ventilação e falta de companhia humana. Encontram-se cães e gatos em jaulas, caixotes, arcas e até armários de cozinha, permitindo-se inclusivamente que alguns se reproduzam.
Muitas vezes, os acumuladores não estão em condições de custear as esterilizações (para não falar dos cuidados veterinários de rotina) necessários a tantos animais, pelo que a sua «colecção» aumenta até que a imundície, o cheiro e o barulho atraiam a atenção dos vizinhos, das autoridades sanitárias ou de associações de defesa dos animais …
“Talvez a característica psicológica mais proeminente nestes indivíduos seja o facto de os animais (e outros bens) se tornarem centrais na identidade nuclear do acumulador», escreve Patronek na revista Municipal Lawyer. «O acumulador desenvolve uma forte necessidade de controlo e só a ideia de perder um animal pode produzir uma reacção semelhante a um intenso desgosto. Entrevistas preliminares realizadas pelo HARC [Hoarding of Animals Research Consortium – Consórcio para a Investigação sobre Acumulação de Animais] apontam também para que estes indivíduos tenham crescido em lares caóticos, com uma parentalidade inconsistente, em que os animais possam ter sido o único elemento estável “.
Ler mais em http://www.pet-abuse.com/pages/animal_cruelty/hoarding
http://www.tufts.edu/vet/hoarding
https://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/

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